Praia Grande – Trilha do Rio do Boi

Aventura em Praia Grande.
5 min de leitura

Enquanto não dá para viajar, a gente relembra o passado! Antes de começar essa treta toda de coronaVAIRUS, eu e mais um bando de loucos (desculpa migos, amo vocês) fomos para Praia Grande, um município ao sul do estado de Santa Catarina.

Praia Grande não tem praia e de grande mesmo, apenas os lindos canyons – que deram a cidade a fama de “A cidade dos Canyons” – recheados de trilhas, paredões e cachoeiras.

Eu, Marcelo e mais dois casais de amigos nos agitamos para ir (bem certinho mesmo, eu que agitei todo mundo, rsrsrs) e para não ter que sair MUITO cedo de Criciúma e aproveitar a cidade, reservamos hospedagem pelo Booking e ficamos instalados na Casa Verde da Simone.

Casa com cara de casa de Vó, rendeu boas memorias entre amigos!
Espaço para estacionar carro e garagem coberta! Varanda de vó que eu amei.

Além de nós seis, iriamos com um grupo maior de trilheiros, porém na semana da trilha deu todo um B.O., pois o parque reduziu a quantidade para 125 pessoas, o grupo de trinta iria ultrapassar. Nós seis, que já estávamos com hospedagem reservada, iriamos de qualquer forma para lá!

Sooooooo rad!

Além da Trilha do Rio do Boi, tem várias outras para fazer…Então sem atividade não ficaríamos!

Colocamos nossos nomes numa lista de espera para fazer a trilha que queríamos e procuramos alternativas caso não desse certo… Mas o universo é perfeito e a força do pensamento é gigante! Logo, domingo, 7 horas da manhã já estávamos de pé preparando sanduíches para levar para a trilha.

Momento de travessia. Pelas lentes do guia Honório!

O clima estava espetacular para fazer a trilha, nem calor nem frio, água suficiente para se molhar e sol para secar durante a caminhada. Na primeira parada, com o corpo seco, aconselho não pensar, só se jogar na água! É revigorante e demora a dar calor de novo, rsrsrs.

Primeiro mergulho: check

A trilha, que é feita pelo meio do canyon Itaimbezinho, tem cerca de 14 km. Seguimos pelo caminho de pedras que margeia o rio, fizemos travessias pela água e fomos até o “final” da trilha, parte onde boa parte dos trilheiros descansa e recarrega as energias para a volta. Nessa ultima parada é possível ver uma parte da trilha do vértice e a do mirante do cotovelo.

Na natureza selvagem me sentindo em casa!
Dois casais e o Mateus e a Daniela.

De acordo com o guia, a partir desse trecho, os minérios que constituem a formação rochosa dos paredões, tornam se mais arenoso (não é esse o termo, mas enfim) e aumenta as chances de erosões e desmoronamentos. Além desse, já houveram outros trechos na trilha com acidentes de desmoronamento. Por isso é MUITO importante que você contrate um guia.

Fora a segurança que eles transmitem por conhecerem o caminho, fornecerem protetores para a canela, eles também contam e mostram muitas coisas no caminho, como espécies nativas, arvores, quartzos incrustados nas pedras…

Preferimos ficar menos tempo na ultima parada e estender nosso tempo na cachoeira que havíamos visto no percurso, a Cachoeira do Braço forte. Na ida, tinha bastante gente lá, por isso, nossa parada na volta permitiu desfrutar de alguns momentos praticamente exclusivos na cachoeira.

Doras!

O caminho de volta, foi surpreendentemente cansativo, rsrsrsr. Todos meio chorosos, cansados e reclamões. Calçados úmidos e longe da correnteza, ficaram plenamente sujos novamentes. Esfomeados, cansados, sujos e com sede… Porém, muito felizes (talvez esteja falando só por mim, kkkkk)

That’s all F O L K S !

São Paulo – Eataly

Eu não me lembro se já falei desse lugar de São Paulo (e de outros lugares também, é uma franquia)! Um mercado de importados que exala gastronomia italiana por todo o Itaim Bibi e região…

Piso térreo do mercado visto do 1º andar.
Algum louco por mostarda e temperos diferentes? Conheçam o Eataly!

Da focaccia ao mare pesce, tudo muito bem idealizado e realizado, esse é o Eataly!!

Olha essa focaccia!?
Olhem todas essas focaccias!? Ai, ta me dando fome…
Olha essa combinação de cores (bem Mykonos!).

No site tem todos o cardápio de todos os restaurantes, com valores, inclusive. Depois de comer (ou pode pular direto para a sobremesa também) você pode ir até o balcão da Nutella e se esbaldar nas gordices recheadas de avelã, ou apreciar um maravilhoso gelatto da Venchi (ou os dois)!

Vino e pasta s2!!
Minha irmã foi de pizza na Rossopomodoro, não guentou porque ja tinha devorado umas focaccias escondida kkkk!
Ahhhh creme de avelã que te leva para outro mundo!
As embalagens lá são todas de vidro, algumas são abre fácil outras são de abridor, e o melhor: pode levar para casa (eu tenho várias garrafinhas de lá)!

São Paulo – Theatro Municipal

Como eu esperei por esse post, pois eu sempre me hospedei perto do Theatro e nunca me programei para ir visitar. Era impossível alinhar os horários dos compromissos de trabalho com os horários de visita de lá! Então fiquei só na vontade.

Eu desejando entrar, realizar mesmo, só um ano depois.

Porém, no inicio de 2020, na segunda quinzena de janeiro, fui a São Paulo para um evento fora da empresa, e consegui me programar para fazer a visita guiada no Theatro Municipal. A visita por sinal, é G R A T U I T A, mas é preciso reservar online e com antecedência.

Além de ser gratuita (apenas sendo necessário reserva) eles tem horários para visitação com interprete de libras! Então não tem desculpa!

A historia do teatro é incrível, e quem conhece um pouco São Paulo, vai reconhecer detalhes característicos de outros pontos turísticos da cidade lá no teatro, como a Pinacoteca, o Mercado Municipal e o Cemitério da Consolação. Todos esses e muitos outros, foram idealizados pelo mesmo arquiteto: Ramos de Azevedo.

Esse é o salão antes de adentrar o saguão do teatro.

O teatro começou a ser construído em junho de 1903 e inaugurado mais de 8 anos depois, em setembro de 1911. No dia da inauguração, ocorreu o mais remoto indicio do transito que a capital paulista enfrentaria: 20 mil cidadãos foram ao local admirar a iluminação elétrica, interna e externa da obra, algo atípico na época.

Após a inauguração, o teatro passou por três grandes reformas. A primeira, na gestão de Jânio Quadros, de 1952 a 1955. Em 1980, a segunda reforma. A terceira (e mais complexa) iniciou em 2008 e finalizada no ano de seu centenário, 2011, dando ao Theatro a aparência do século passado, só que mais moderno.

Vitrais alemães.
Poltronas vermelhas.
Auditório.

Na revitalização de 2008, toda a parte de sonorização, acústica, mecânica cênica e tratamento acústico do fosso da orquestra foi refeito. Também foi restaurada duas antigas pinturas (com mais de 14 mil vitrais), vistas nas laterais superiores internas do saguão.

Ta vendo o balcão? Tem dois quadros enormes nas laterais. Sim, eles são de mosaico e foram restaurados.

Outra coisa maluca é que cada cor da escada é um tipo de mármore, e veio de lugares diferentes! Mármore de Carrara (degraus), em mármore de Siena (barra e base do corrimão) em mármore de Verona (braços de sustentação no corrimão).

Tapeçaria vermelha e mil mármores.

O tour guiado se estende a Praça da Artes, complexo cultural e extensão do teatro, que surgiu em 2012. É sede da escola de dança e da escola municipal de musica de São Paulo, mas também abriga a Sala do Conservatório: foi uma escola superior de música erudita e arte dramática localizada no centro de São Paulo, antigamente, formava bacharéis em música – com as habilitações em canto, composição, regência e instrumento – e em arte dramática, formando atores.

Praça das Artes.

A escola tem data de fundação em 15/10/1904 mas só iniciou as atividades,quase 2 anos depois, em abril de 1906. Foi a primeira escola superior do gênero na cidade e a quarta do país!

Sala do Conservatório.

Se programar é legal, pois a visita educativa não ocorre todos os dias (segundas, domingos e feriados não há) e também, não é porque é gratuito que é só chegar em entrar. Outra questão é a visita na sala de espetáculos: caso haja ensaio, montagens e outras atividades que demandem o uso da sala, o acesso é bem rigoroso.

Eu reservei o ingresso para às 14:00 h. Cheguei lá, já tinha fila para entrar, mas tudo bem organizado. Abri o ticket digital no celular e entrei com o grupo. Estávamos em um grupo grande e bem eclético, umas 30 pessoas (jovens, velhos e crianças).

São Paulo – Beco do Batman

Cores e magia no beco mais legal de Sampa! 3 min de leitura

Finalmenteeeeeeee!! Ahhhh como eu sonhei com as cores desse lugar! Como eu desejei compartilhar elas com vocês! Como eu incomodei minha fotográfa para me encaminhar as fotos, hahahah!!

Gente, para quem conhece Florianópolis, a Vila Madalena é basicamente a Barra da Lagoa da capital catarinense! Lugar good vibes, cheio de estilo, contemporaneidade, com um público SUPER bem definido. Devido ao famoso Beco do Batman, a região atrai turistas pelo colorido que apresenta!

O Beco traz backgrounds incríveis para suas fotos das redes sociais. As paredes, repletas de posters e grafites, são explorados com poses que, por sua vez, são disputadas por câmeras atentas!

Tipo passarinho, soltos a voar dispostos a achar um ninho…
Flores, fogos ou só arte?

Estava no Pro Magno, saí de lá e meia hora depois cheguei no aclamado Beco do Batman! Vocês não entendem o quanto eu estava ansiosa. Sim, ansiosa: depois de 5 idas à terra da garoa, consegui ir lá conhecer!!

O uber me deixou bem na entrada, onde de cara, vi a galeria Alma da Rua. Entrei, explorei, fotografei! Queria sair de lá com vários quadros, brusinhas e coisas!

Uma das placas da galeria!
Olha uma anja hahahaha
Eu reparando na luminária do lugar (hehehe, comprei uma bem parecida).
Escada colorida lindaaa!!
Algumas obras expostas e a venda na galeria Alma da Rua.

De lá, não tem muito que falar, só ver e sentir. Vários barzinhos com hambúrguer, chope, caipirinha e gente feliz. Mesas espalhadas e musica animada. É um ótimo lugar para um happy hour.

Os Beagles junto com…
Harry Dog, Dog Marley, Frida Huahua e Van Dog.
Perdida no meio das cores.

Curitiba – Torre Panorâmica

Um visual sem igual da capital paranaense!
3 min de leitura.

Como tem lugar nesse mundinho que a gente acha que conhece mas não conhece nada não é mesmo?! Curitiba é assim para mim: incansáveis vezes eu fui, mas acaba sempre indo nos mesmo lugares. Também, dou muita preferencia para ficar com a família, porque em boa parte das idas, vamos aos finais de semanas e a programação é intensa, todo mundo junto e misturado.

Mas quando vamos nas férias, durante a semana os parentes trabalham, então conseguimos desviar a rota e fazer outras coisas. Uma delas dessa vez foi conhecer a torre panorâmica. Gente, como a cidade é enorme e linda!

Torre panorâmica ou simplesmente torre da Oi.

A torre panorâmica é uma torre de telefonia que conta com mais de 100 m de altura, mas antes de subir, no térreo é possível observar vários aparelhos que contam a evolução da telefonia, além de um posto de informações turísticas.

Entramos no elevador, são 100 metros mas apenas 7 andares, pois os andares começam a ser contados a partir de certa altura. Quando o elevador começa a para, dá um leve frio na barriga, como aqueles de montanha russa. Ao sair do elevador, a cúpula envidraçada dá um visual incrível da capital paranaense de 360º, além de uma vista linda da Serra do Mar, a Escarpa Devoniana e arredores da cidade.

Os quadros fixados na barra apresentam um mapa turistico conforme a direção que está a sua frente (norte, leste, sul…) apontando numericamente e com legendas os locais que podem ser avistados dali.

Dentro da cúpula envidraçada, a cada direção observada, tem mapas enumerados, onde os números identificam alguns pontos conhecidos de Curitiba. Um dos ponto que eu identifiquei foi o parque Barigui (dá para ver o lago lá de cima) e, pasmem, o Jardim Botânico! O acesso a torre é pago, R$ 6,00 por pessoa (tem meia entrada também).

Foto do alto da torre panorâmica. Se você possuir bons olhos, conseguirá enxergar o jardim botânico a esquerda, bem no fundo da foto!

Curitiba – Vale da Musica

Um pouco dessa experiência musical em Curitiba!

Ainda com gostinho de férias por aqui (um #TBT que não acaba nunca), vim contar um pouco sobre outro passeio que fizemos lá em Curitiba. Para quem não sabe, o bairro Boa Vista fica bem próximo de alguns pontos turísticos, como o Parque Tanguá e o Parque das Pedreiras.

Parque Tanguá!

O parque das pedreiras é a união entre a Pedreira Paulo Leminski, local onde acontece uma serie de shows e eventos, com a Opera de Arame, um teatro super diferenciado.

Teatro da Opera de Arame

Com uma arquitetura inovadora, utilizando com tubos de aço e estruturas metálicas, lembrando assim uma delicada construção em arame. Grandes paredões de pedra e muita vegetação a natureza ao redor o tornam um espaço fora do comum para apresentações artísticas. Conta com uma passarela, um lago, formações rochosas e vários elementos naturais.

Entrada da Opera de Arame e na lateral esquerda o paredão que separa a opera da pedreira Paulo Leminski.

Além disso, há o restaurante Ópera Arte que dispõe de um deck de frente para o lago. Desde setembro de 2018, o lago vem sendo utilizado para disseminar ainda mais cultura e lazer pela cidade, através de um palco flutuante.

Palco flutuante do #valedamusica

Diversos grupos musicais, instrumentistas, blues, jazz, MPB vem sendo apreciados no palco flutuante. Cada dia uma programação diferente, alguns especiais, e toda aquela energia boa que a natureza nos passa. Confira a programação e vá curtir uma boa musica!

P.S.: Fui em um sábado, estava BEM cheio, aconselho ir durante a semana, por ter menos movimento, ou até domingo. Sugiro também, fazer reserva se forem em um grupo grande.

Curitiba – Tour boêmio

Vem conferir esse tour boêmio na capital paranaense.

A afamada boêmia dá o ar de sua graça aqui no blog! Alguns dias em Curitiba, com os nativos mais festeiros, nessas férias rederam vários rolês diferentes. De ares irlandeses à arquitetura moderna agraciada com o por do sol e um quê de avant gardé.

Vou listar aqui, alguns lugares EXCELENTES para conhecer a capital paranaense da visão mais divertida que eu já tive dessa cidade. Chegamos em uma sexta feira, 3 de janeiro, a cidade praticamente vazia, mas NÃO totalmente. Estão curiosos para saber por onde vamos? Confere tudo aqui!

Sheridan’s Irish Pub

Na sexta a noite começamos com um churrasquinho tranquilo em casa. Por volta das 23 horas, começou a agitação: “Vamos sair?”, “Vocês querem sair?”, “Vamos ver o que tem aberto hoje!”. Por fim, minha prima indicou um pub temático irlandês, localizado em um dos bairros mais nobres de Curitiba, o Batel.

Fachada do Sheridan’s com vista do deck.

Como amantes da boa cerveja e da boa musica, não debatemos muito e fomos nos arrumar. Já que havia poucos lugares abertos na cidade, pegamos uma pequena fila na entrada, nada muito demorado. Na entrada pegamos uma comanda já com o valor de R$ 10,00 do couvert.

Bar de baixo e ao fundo as mesinhas mais reservadas. A direita na foto, há uma escada que leva ao palco.
Noite curitibana com os curitibanos mais festeiros s2.

A casa é gigante, conta de 3 a 6 ambientes (dependendo seu ponto de vista): um deck externo, o bar de baixo, mesas mais reservadas ao fundo, o palco, o bar de cima e o mezanino. Com uma dose generosa de gin e um canecão de um chope delicioso, ficamos ali assistindo o show da banda que estava se apresentando.

Aqui o palco das apresentações ao vivo. Aquela escada ali a esquerda leva ao bar de cima e o mezanino.
Essa decoração é ou não é o maximo?! Aquela outra escada ali, leva ao mezanino, outra parte mais reservada do pub que é muito legal!
To até querendo fazer umas plaquinhas dessas para o meu quarto.

Fora o espaço, a decoração é incrível. Aliado ao pub, há outros espaços como um restaurante de comida mexicana e um outro de hambúrgueres. Vale a pena conhecer, inclusive para fazer um happy hour!

Porks MON

Vou direto para o domingo (conto sobre sábado no próximo post), quando fizemos um tour mais arrojado e mais extenso. Mas nós somos imparáveis!

Eram quase 18 horas da tarde, fomos passear pelo centro. Minha prima nos levou até o museu Oscar Niemeyer para nos apresentar o sunset do MON. Em frente o museu, há o parcão, minha prima disse que é meio que a “praia do curitibano”. A galera leva os dogs, leva cadeira, toalha, cooler, lanche e fica ali curtindo o movimento e pôr do sol.

Como bom capitalista que o brasileiro é, visionários foram abrindo pubs por ali. O mais antigo deles é o Basset lanches, mas acabamos indo apenas no Dom Oscar -que inclusive serve um almoço ótimo por R$ 19,90 livre, com muita salada, frutas e variedade). “Almoçamos” (já eram 15 h da tarde) no Dom Oscar e tomamos um chope.

Dali, migramos para a esquina, rumo ao Pork’s do MON. Lugar incrível, com uma vibe deliciosa para encerrar o domingo. Os preços são ótimos, tanto da bebida quanto a comida: hamburguers com a mais pura carne de porco por apenas R$ 10,00, DEZ REAIS, 4 ripas de costelinha de porco com cerveja DEFUMADA no espetinho coberta por um barbecue delicioso por apenas R$ 15,oo. Mas o melhor de tudo é a bebida – 500 ml de um chope maravilhoso por R$ 12,00 -É O PARAISO NA TERRA!!

Fachada do Porks do MON.
Casal feliz com porco e cerveja!
G E N T E ! Olha esses precinhos, não tem como negar!!

Fora as promoções malucas que eles fazem de chope por R$ 5,00, hamburguer+chope por R$ 10,00, tem alguns dias que até as costelinhas estão por R$10,00 e você ainda fatura um chope. Mas fiquem ligados porque tem dois lugares em Curtiba para você se deliciar com porco e cerveja – Porks MON e Porks Itupava – e as promos são diferentes dependendo de qual deles você vai.

Copo estiloso do Porks.

Para evitar o gasto de lixo, a gente usou o mesmo copo. Mas o pessoal tem uma consciência coletiva incrível e levam sempre seus copos retornáveis nesses rolês

Porks de Itupava, mais tracidionalista, para a familia. A decoração também, incrível.

O do MON tem o diferenciado jazz na janela, que emabala o sol devagarzinho até ele se deitar. E você não pense que a galera deita com ele não viu?

Jazz na janela: é bom ver o sunset daqui de cima porque tem uma vista ótima, uma vibe incrível e ainda é climatizado.

Itupava

Não tem como segregar – do Hike ao Aqueces, desdendo até o Bola Rola – Itupava é mais um lugar de Curitiba que vale a pena conhecer! No dia que fomos, a Vila Yamon estava em recesso ainda, portanto não fomos e ficamos mais ali nos bares da pracinha.

O prédio que acomoda os bares da pracinha, era antes um prédio comercial – inclusive, tem umas aberturas grandes que levam para dentro do prédio – ali dentro, além de banheiros, tem outros bares também. Fique atento para aproveitar tudo. Tomamos um chope em cada boteco de Itupava, comi poke no Hike e reconheci uma cervejaria da minha cidade na Golden Mile!

Famoso Poke hawaiano do Hike! É muito bom, se você gosta de sushi, tem que provar!
Blend Bryggeri representando Criciúma no Golden Mile.

Itupava não tem o que falar, só sentir. É um espaço gastronômico incrível, com opções para todos os gostos. Separe metade de um dia do seu roteiro, eu recomendo ir cedo, pois tem movimento lá até domingo. Vou deixar abaixo uma listinha (instagram) de alguns bares (os da pracinha Leonardo Hencke e outros pela região) que tem por ali:

Chope bom em copo de boteco no Figurate focaccias.

Você pode aproveitar para conhecer o Porks de lá e finalizar a noite com umas partidas de sinuca no famoso Bola Rola! O Bola Rola dispõe de cinco mesas de sinuca onde você pode jogar por um preço justo, ele fica ao lado de um posto de gasolina, mais ao fundo. É verdadeiramente um BAR, nada dessa coisa nutella de ‘pub’ (nada contra, gosto também).

Roteiro Imperdível: 7 dias na Patagônia!

Um roteiro completo de uma viagem imperdível pela Patagônia e Rota dos Sete Lagos, por Luana M. Conti.

Quem me conhece sabe que minhas necessidades básicas se baseiam em três coisas: comer, dormir e viajar. Maslow não me conhecia quando criou aquela pirâmide! Portanto, depois de passar mais de um ano sem viajar eu estava inconformada de passar minhas férias em casa.

Eu sempre pegava férias em maio, que é um excelente período, já que é um entremeio de temporadas e o clima costuma ser adequado em praticamente qualquer lugar que se deseje conhecer.

O problema é que a partir desse ano isso começou a ser inviável em virtude de novos horários e compromissos de trabalho. E sobrou justamente a época do ano onde viajar me dá pânico: o agito global que vai de dezembro a janeiro.

O planejamento

Então pesquisei os destinos mais inusitados: Romênia, Polônia e até lugares que eu nem sabia que existiam. Por fim, assustada com os preços decidi pelo óbvio e googlei: “destinos baratos no verão”. E, entre o falado calor de Mendoza e a tranquila e agradável Bariloche de dezembro restaram poucas dúvidas.

Mas ainda teria outro desafio: além da data, eu também teria que me preparar para uma viagem curta e tranquila.

Ou seja, dois adjetivos que raramente entram como requisito nos meus planejamentos, já que costumamos fazer viagens de no mínimo 20 dias sem descanso. É como trabalhar, mas com uma carga horária bem mais rigorosa: acordar cedo, dormir tarde, passar o dia na estrada parando aqui e ali.

Eu, basicamente, havia prometido ao meu marido que nossa próxima viagem de férias seria tranquila e, por mais estranho que isso fosse para mim, gosto de cumprir minha palavra.

Então foi, para dizer o mínimo, doloroso programar essa viagem, cortar destinos, ideias mirabolantes que exigiriam muito e muito tempo longe do sossego. Mas…essa foi uma das viagens mais inesquecíveis que fizemos e vou contar tudo para vocês.

O roteiro

Após toda a via sacra de mil guias, leituras, anotações, listas, mapas e cálculos, fiquei aliviada em descobrir que as cidades que mais haviam despertado meu interesse tinham um atrativo em comum: faziam parte de uma coisinha chamada “El camiño de los Siete Lagos”.

Então organizamos nossa viagem da seguinte maneira:

  • 2 dias em San Carlos de Bariloche
  • 1 dia e meio em Villa La Angostura
  • 2 dias em San Martin de Los Andes
  • 2 dias em San Carlos de Bariloche

Dia 1: Bariloche – descobertas e estréias

Olha a alegria! Uma “onda” tinha acabado de dar show perto da minha cara. Ah! Reparem no cachecol improvisado também, rs.

A previsão era chegarmos de manhã e – após uma noite sem dormir no aeroporto, outra cochilando no avião – optamos por deixar esse dia mais livre, para andarmos pelo centrinho onde estávamos hospedados e se necessári, descansarmos.

Foi uma ótima pedida! Após vários imprevistos e depois de muita caminhada, chegamos por volta de 15h no apartamento que havíamos alugado para organizarmos a bagunça e sairmos mais tarde. Fizemos um lanchinho e…capotamos!

Mas antes de capotar descobrimos a Santa Muzza que nos salvou tanto pela internet excelente quanto pelas deliciosas medialunas, empanadas e atendimento impecável. Então, sobre esse dia, não há nada muito específico para contar. Mas foi importante porque nos ambientamos com a cidade, as ruas e as pessoas.

Comemos lanches de rua, fomos à Catedral, sentamos na praça em frente ao Centro Cívico, nos deliciamos com cada detalhe, desde a arquitetura aconchegante herdada da colonização européia até a caminhada curta pela Playa Principal.

Catedral San Carlos de Bariloche

Enquanto caminhávamos, também mantivemos olhos atentos pois queríamos comprar um chip com internet e saber valores dos passeios. Mas era domingo e acabamos comprando numa bodeguita estreita e estranha – inclusive, logo vai sair um post especial falando desse e de outros cuidados!

Uma olhada de respeito e pesar aos Mapuche que, como tantos povos nativos perderam espaço durante as expedições europeias

Nessa curta aventura também conhecemos a Maria Lucía, uma brasileira que morava lá há mais de vinte anos por amor – o marido se apaixonou pela sua tagarelice e ela, provavelmente, pelos seus olhos azuis, disse ela.

Além de nos contar que juntos tocavam a farmácia perto da nossa acomodação e que tinham um filho esquiador profissional ela também nos deu dicas nativas ótimas.

E descobrimos dois supermercados, um deles bastante completo e popular em toda a região, o Todo – inclusive fomos surpreendidos com o valor de presunto e embutidos (absurdamente caros). Por outro lado, ficamos muy interessados nos preços de vinho – com 12 reais era possível comprar um Concha y Toro que não se encontra no Brasil por muito menos que R$ 35.

Ou seja, foi festa no apê, regada a fome, sono, malbec, patês deliciosos, torradas, salame e pães diferenciados comprados na Panadería Trevisan, depois soubemos que era uma das mais antigas de lá.

Vitrine Panadaría Trevisan – uma das mais antigas da cidade

Despertamos do sono profundo umas 18h30, vagamos um pouco mais pelo centro curtindo uma Bariloche ainda clara, mas mais eufórica pela aproximação da noite. Na Mitre, decidimos explorar as delicias do cacau tão bem faladas. Provamos e compramos em duas: a convidaditva e elegante Rapa Nui e a extravagante, alegre e colorida Mamuschka.

Fica fácil saber qual é qual, né?! Mas pra garantir…Mamushka à esquerda, Rapa Nui à direita.

Quer saber a nossa preferida? Segue a leitura que logo te conto!

Depois, sedentos por algo salgado e algo gelado e refrescante (entendeu ne?), decidimos arriscar em uma das dicas da querida Maria Lucía.

Ainda bem! Porque encontramos no El Boliche de Alberto tudo que procurávamos: aconchego, calor, internet (rs), boa comida, bebida e atendimento e preços justos.

Pedimos a clássica parrilla de chorizo com papas fritas e para manter o tradicionalismo fomos de garrafão de Quilmes, para estrearmos bem a viagem!

DIA 2: BARILOCHE – resoluções e Circuito chico

Graças a Deus, chegou segunda. Isso significava que, depois de tomarmos café iniciaremos a caça por uma loja Claro.

Paramos no Santa Muzza novamente. Primeiro porque fome e foco não combinavam com ficar procurando novos lugares, não era o momento. Segundo porque o Santa Muzza ganhou nosso coração desde o início!

Empanadas da nossa querida Santa Muzza!

Depois de andarmos um “poucão” e conhecer novas lojas e ruas achamos uma loja da Claro onde pudemos seguir todo o procedimento e sairmos saltitantes com internet.

Por mais que pareça superficial, internet era fundamental para fazermos o Circuito Chico e podermos pedir remis/taxis, vermos horários de ônibus e caminharmos na direção certa.

O Circuito Chico é uma das micro rotas mais tradicionais de Rio Negro (Província onde fica Bariloche) e engloba pontos específicos que vão desde o início do Nahuel Huapi até a improvisação um tanto interessante da Cervejaria Patagônia.

Imagine 65km cheios de atrativos como o Cerro Campanário, pontos panorâmicos, Capela de San Eduardo, Villa Traful Hotel Llao Llao e Fábrica de Rosa Mosqueta – além de desvios como a Península San Pedro e Colonia Suiza, além da mencionada cervejaria e das diversas “Playas” do caminho.

Mas, sinceramente, aprendemos que: dane-se. Nossa recomendação é se preparar com protetor solar, roupa e mochila leve, água, algum dinheiro, celular com telefonia e internet ativados e sair aindando pela Avenida Ezequiel Bustillo.

A melhor coisa que fizemos…foi sair andando! A pior, foi subestimarmos o sol! rs

Digo isso porque, por mais paradas interessantes que possam existir, elas são acessíveis em um único trajeto somente se você estiver de carro, remi ou taxi confiáveis. Se você realmente quiser conhecer tudo que o circuito oferece, recomendamos dedicar dois dias pelo menos!

Fora isso, achamos extremamente válido sairmos caminhando, parando e apreciando cada cantinho porque é delicioso! Embora seja uma rodovia movimentada, é super comum gente de bike ou a pé no total adventure fazendo o mesmo.

Então indico super fazermos o que fizemos: turbine a câmera, a bateria do celular e o bom-humor e parta rumo a uma das andanças mais bonitas que você fará na sua vida!

DICA EXTRA: Se possível, faça o cartão SUBE e gaste pouco, canse menos e veja muito.

Como estávamos preocupados com o tempo acabamos pegando um taxi depois do Cerro Otto e depois de ele nos abandonar conseguimos voltar de ônibus.

Nesse dia fomos até o famoso Llao-Llao. Sinceramente? Lá é bem bonito e um ótimo lugar para se hospedar se você tiver condições e é bacana pela imponência no meio da natureza…mas não vimos nada excepcional, sabe?

Para tentar aproveitar mais a dica é subir e descer a pé para captar cada detalhe!

Uma das vistas do Llao Llao

Mas a coisa mais legal foi ter conhecido sem querer uma parte do Parque Nacional, no porto em frente ao Llao, com uma vista exuberante.

Puerto Pañuelo no final do dia

Sério, esse deve ter sido o ponto alto do passeio porque chegamos quando o parque estava fechando, tinha recém começado um vento gelado mas o sol não deu trégua. Então estávamos quase sozinhos apreciando esse pedaço de paraíso!

Bem…é verdade que o dia passeio foi cheio de imprevistos, mas nenhum deles foi capaz de tirar a beleza de tudo que vimos e fizemos! Chegamos morrendo de frio e fome, tomamos um banho quente e partimos para nos presentear em uma das cervejarias na cervejaria Bachamann.

Dia 3: Em busca da carruagem e villa la angostura

Como somos vacilões, saímos do apartamento cheio de malas em busca de um lugar para alugar carro e 12h46 saímos com um excelente veículo locado na Da’car Rent a Car.

No início ficamos inseguros em optar por uma empresa local ao invés da Hertz. Mas achamos o atendimento bastante profissional e confiável lá – além do preço, metade do valor da Hertz que estava com uma frota bastante fraca.

Considero válido mencionar que, no meio do caminho, conhecemos o Felipe, um baiano que trabalha com turismo em Bariloche e nos tranquilizou bastante em relação a algumas dúvidas que tínhamos.

Depois de tudo, nos aliviamos largando nossas coisas no porta malas, ligando o som e curtindo.

Partiu Villa La Angostura!

Novamente fomos surpreendidos. Embora já tivéssemos visto coisas maravilhosas e a Rota dos 7 lagos nem tinha começado “oficialmente” precisamos de muito foco para não ficar o dia inteiro em cada parada!

A primeira foi em Dina Huapi, logo na entrada, A°. Ñirihuau. Fomos atraídos pelo riacho carregado de flores e acabamos descobrindo uma “Playa” semi-secreta de cara para o Rio Negro e Neuquén, com as montanhas se exibindo ao fundo.

Não deixe de parar nesse lugar!
A°. Ñirihuau , Dina Huapi.

Sério, foi impossível resistir a uma entrada furtiva e muito difícil sair de lá!

Depois foi um desbunde de paisagens lindas, gritinhos de entusiamo, silêncios contemplativos e gratidão por tudo aquilo – sempre acompanhados de água, montanhas, sobras de neve e silêncio.

Depois daquela pornografia paisagística chegamos ao nosso hotel. Confesso que estávamos ansiosos, afinal os último quatro dias tinham sido preenchidos por várias surpresas.

Mas logo que chegamos na recepção do Marina’s Alto Manzano nos surpreendemos com a vista – mesmo com as imagens que nos incentivaram a pisar o pé na jaca pelo menos uma vez, ficamos boquiabertos.

Mas não dava para ficar muito por lá então arrumamos as coisas e fomos conhecer o centro de Villa La Angostura, uma cidade deliciosa para curtir com calma.

Embora sem atrativos específicos e grandes pontos turísticos, Villa La Angostura no verão é aquele lugar no qual apenas estar já basta, sabe? A melhor atração é a vibe calma e calorosa do local.

Famintos e já mal-humorados, tivemos uma super sorte em acabar vendo escondidinho no fundo de um corredor um restaurante que nos atraiu justamente por estar meio “oculto” e ter um cheiro delicioso.

Assim, acabamos descobrindo uma espécie de bistrô pequeno e elegante de um modo simples e sutil. A trilha sonora e a energia eram exatamente o que buscávamos e acabamos escolhendo arriscar mesmo não vendo nada sobre ele.

E o Belisário seguiu nos cativando! Com uma boa e justa carta de vinhos e um menu com uma variedade gourmet estratégica eu finalmente pude comer meu cordeiro patagônico com cebolas no molho de malbec e o Caciano pediu carne de lombo com molho de maracujá – isso, acompanhado de um excelente Priosionero Malbec foi perfeito.

Passamos em algumas outras lojinhas, compramos coisinhas e fizemos uma parada no Todo. Lá acabamos comprando espumante e recarregando nosso estoque.

No caminho, nossa curiosidade nos agraciou mais uma vez e acabamos, no improviso, chegando a um dos lugares mais gostosudos de lá! O Mercado Encantado.

Rodeado de flores todo o local é montado para parecer que fomos transportados para uma época muito antiga estilo faroeste texano e tem vários pontos e detalhes lindos que dão a impressão de que há uma população inteira vivendo discretamente por lá!

Queríamos muito ter ficado mais e aproveitado a cervejaria. Mas estávamos gorditos e cansaditos. Então fomos burgueses safados e optamos pelo óbvio mesmo.

Voltamos ao hotel onde passamos horas degustando a vista com as comidas e curtindo o visu da banheira da suíte. Ou seja! Se fomos pobre, nos esquecemos por algumas horas antes de dormir..

DIA 4: MUDANÇA DE PLANOS E SAN MARTIN DE LOS ANDES

No dia seguintes a previsão se mostrou bastante assertiva mas nada abençoada para nossos planos: chovia. Chovia muito. Mesmo. Então, como todo bom viajante, lidamos com o imprevisto: a Rota dos Sete Lagos ficaria para o retorno se o tempo colaborasse.

Tomamos um delicioso café da manhã com a vista para o porto, arrumamos nossas coisas e partimos rumo à San Martin de Los Andes – totalmente brochados, claro.

Mas tivemos duas horas para adaptarmos nossas expectativas e já estávamos gostando da ideia de dar uma sossegada no hotel.

Mesmo assim, no meio do caminho, ficávamos sonhando: uau! se isso já é lindo com esse tempo, imagina com sol?!

Tanto que alguns viajantes, provavelmente com menos tempo que nós, paravam em todos mirantes dos lagos mesmo assim.

Nós preferimos dar valor a outras paisagens que ficavam dignas de papel de parede de inverno – e congelavam os ossos.

Chegando em San Martin, embora nossa sorte parecesse estar mudando e uma beirada de sol estivesse flertando com as ruas, seguiu chovendo. E aí amamos mesmo!

Porque ao chegar ao Hotel Tunqueley teve um gostinho de…casa, sabe? Estava lá uma mantinha de lã xadrez parecida com as da nossa infância, uma mobília com carinha de vó caprichosa e uma janela chuvosa com vista para a Catedral.

Depois de comermos, bebermos e tomarmos banho me aconcheguei na cama fofinha e quentinha, peguei meu livro e iniciei uma tarde naquele lugar que poderia passar a vida toda!

Mas o universo e sua Lei de Murphy nunca falham, logo que nos viram vencidos, acomodados e até felizinhos com a situação, trataram de nos dar um sol que nos chamou para conhecer a cidade.

Para pensarmos no que fazer e descansarmos paramos na moderna Merkén que nos conquistou com seu estilo industrial e irreverente.

Depois, alugamos bicicletas e fomos empolgados para os arredores. E choveu. Muito. De novo. Gastamos um bom tempo na parada de ônibus, o único lugar com espaço para nos protegermos da chuva gelada.

Mas decidimos seguir viagem assim que deu uma aliviada. E descemos a rodovia principal com muito medo, adrenalina, frio e chuva!

Do que precisávamos era óbvio: algo quente. E que sorte meu marido ter avistado de longe um lugarzinho chamado Unser Traum! Lá tivemos uma generosa, deliciosa e cheia de charme mesa: chá, torta, frutas picadas, torradas, queijos e geléias.

Como as oportunidades de passeios nas últimas horas estavam escassas, aproveitamos a barriga cheia, a tímida passagem do sol e o demorado entardecer para conhecermos o píer. E…que delícia, gente?!

Não é que fomos presenteados com um sol lindo cortando a água bem na hora que decidimos adentrar o deck de madeira?

Faltam palavras para descrever como eu estava emocionada, feliz e em paz naquele lugar. E como, logo depois, comecei a pensar nas mil maneiras em que eu poderia viver lá e fantasiar uma vida prosaica e silenciosa.

Depois, quando tornou a ventar e esfriar, andamos mais um pouco curtindo as casinhas onde poderíamos morar facilmente e sonhando com uma vida ali e na volta paramos em uma banca de revistas para comprar água.

Mas nessa viagem, tudo foi muito melhor do que o planejado! O Caciano queria comprar uma longneck do freezer da conveniência e sugeri que então pegasse um chopp na cervejaria ao lado: Wemul Cerveceria Artesanal.

Era pequena mas tinha muita gente diferente e animada e foi bem legal termos parado ali, onde jogamos o localmente tradicional Jenga antes de irmos para o hotel nos preparamos para comer em um restaurante com uma vitrine tentadora.

Mal imaginaríamos que a coisa mal havia começado. Naquela noite haveria uma banda de folclore argentino e decidimos ouvir a primeira música.

Gente. Gente. Gen-tê. Que experiência INCRÍVEL! De repente todos aqueles jovens descolados e modernos batiam palmas, dançavam magicamente, cantavam, se emocionavam e viviam todo o amor pela sua terra de uma forma musical que eu nunca tinha visto.

Confesso que nos arrependemos de sairmos dali depois da metade do show para comermos no Piscis – que diante das impecáveis experiências gastronômicas que vínhamos tendo, deixou bastante a desejar.

Ainda assim, forramos a barriga e dormimos bem depois de um banho quente. Precisávamos dormir cedo porque tínhamos metade da viagem nos esperando!

DIA 5: San Martin e el camiño

No outro dia, a velha história…acordar cedo, tomar café, tomar banho, arrumar tudo e partir!

Mas não sem antes fazermos um tour comercial. Uma que San Martin foi a cidade que mais gostamos e nos recusávamos a sair de lá sem algo físico (ah! capitalismo maldito).

Outra que precisávamos comprar um novo cartão de memória para a máquina (rs), além de adaptador de tomada e recarregar nosso estoque de chocolates da Mamuschka eleito como nosso preferido – afinal, era dia de conhecer esses lagos todos.

Lago Lacar

E a primeira parada já mostrou-se digna. Se o dia fosse resumido àquela parada já teria sido ótimo! La Playa Catrite seguia o estilo que amamos desde o início: calma, limpa, rústica e maravilhosa.

Playa Catrite – um lugar agreste para ficar em paz

(confesso também que teve um viés saudosista quando vi duas menininhas brincando na beirada, como duas comadres – e lembrei do companheirismo e aventuras com minha prima.)

Mas muitas coisas nos aguardavam e precisávamos seguir! Conhecemos muitos lugares e lagos e pontos específicos e eu diria, sobre esse trajeto, o mesmo que disse sobre Circuito Chico: dane-se os roteiros turísticos prontos.

O trajeto todo é maravilhoso. Há lagos que estão na rota oficial e são bem “nhé”. E há lugares maravilhosos que não estão. Portanto: ligue seu lado explorador e sua curiosidade e aproveite ao máximo os presentes do caminho.

Quando fazemos isso vivemos experiências únicas, como um ritual espiritual emocionado, feito no mirante do Lago Espejo por um grupo cultural bastante variado e super simpático.

Como estávamos com tempo e quase toda a viagem saiu do planejado achamos que uma coisa a mais não faria diferença. Por isso, pulamos sem dó uns três lagos e outros pontos relevantes: eu estava dormindo de olho aberto e não conseguia pensar em mais nada.

Não a toa, “morri” por umas três horas na cama maravilhosa que conquistamos (rs) no retorno de Villa La Angostura, o Hostería Las Cumbres.

Depois tomei um dos melhores banhos da viagem e fomos explorar a “noite” de Villa La Angostura. Compramos coisinhas – e meias, já que calculamos mal – e por fim, famintos e irritados escolhemos ir até o fim para achar o Nicoletto, indicado por dois nativos para se comer massas.

Foi tudo muito gostoso. Mas eu confesso que, nas massas, a pouca quantidade de sal fez falta para a minha dieta com inclinações hipertensas – e me fez pensar que, em termos de massa, as daqui são melhores!

DIA 6: correntoso & cia + bariloche

Lago Espejo

Bom, aquele dia era o último com o carro e sabíamos que sentiríamos falta. Por isso nos preparamos para aproveitar ao máximo com o “bólido”.

Então acordamos e tomamos café cedo, arrumamos nossas coisas do melhor jeito possível, e fizemos o caminho como quem volta para San Martin (eu bem que queria voltar mesmo!).

E que ótima decisão termos deixado para fazer essa parte do caminho no outro dia! Porque finalmente o sol chegou com tudo e a visão que tivemos foi de arrepiar.

Um lugar mais lindo que o outro! Além disso, acabamos conhecendo um casal de brasileiros que estava fazendo uma trip louca de moto e nós quatro adoramos conversar um pouco em português de novo!

Nesse dia apreciamos vários pontos do Correntoso, além do Falkner, Correntoso, Espejo Chico, Espejo Grande – e outros lugares que descobrimos, como a Laguna Bailey Willis, uma das nossas paradas preferidas!

Laguna Bailey Willis

Mas infelizmente não pudemos ficar muito em cada lugar pois precisávamos devolver o carro e a multa não era muito interessante naquela altura da viagem.

Espejo Chico

Depois de entregar o carro rumamos para o hotel, pertinho dali, o Ayres de Nahuel, onde conseguimos reservar o quarto para uma diária e meia.

Sendero Lago Espejo

Confesso que ficamos realmente muito aliviados com um lugar espaçoso, com muitas tomadas, frigobar e banheiro grande! Afinal, seria nossa última estadia e não queríamos negociar com a logística das quinquilharias.

Largamos tudo lá e fomos comer. Escolhemos o Rincón Burgués não só por pura licença poética e piada interna que registramos desde o primeiro dia, como também porque ainda não havíamos comido hamburguer por lá.

E, embora a música não combinasse muito com o ambiente fomos muito felizes: o hambúrguer era enorme e delicioso, vinha acompanhado de batatas enormes (claro, em outros posts você pode perceber que tudo lá é enorme); o chopp bom e tudo a um preço pra lá de justo.

Nesse dia decidimos finalmente conhecer o Cerro Campanário e a Cervejaria Patagônia – ainda não tínhamos aprendido que a Patagônia não é dada a viajantes assim tão decididos.

Depois de finalmente encontrarmos um táxi ficamos trancados no trânsito: deu acidente e dificilmente chegaríamos a tempo.

Pagamos para o taxista e vazamos. O que, novamente, foi um bom imprevisto porque estávamos bem do lado da Havana onde tomamos muitos chocolates quentes deliciosos na faixa e concluímos com dois caríssimos alfajores.

Pobres e felizes descobrimos uns cantinhos gostosos da “praia” central e uma área mais urbana também.

Nosso cantinho da despedida!
de um lado, água, montanhas, verde e flores…virando o rosto, grafite, muros pichados e concreto

Zanzamos, abrimos nosso vinho e, conformados com o fato de que não encontraríamos nenhum bar super badalado naquela hora, optamos por comer algo diferente e mais leve.

E foi aí que comemos uma das coisas mais gostosudas da viagem, no Le Creperia: dois saborosos e super recheados crepes acompanhados de uma cerveja gelada.

Gostamos tanto, mas tanto que antes de dormir passamos lá para finalizar o dia. Nem me arrependi rs, e foi o suficiente para nos dar o sinal de que era hora de dormir.

DIA 7: BARILOCHE – Despedida

um dos mirantes do Cerro Campanário

Bom, eu tinha prometido para o Caciano que ele não sairia de Bariloche sem tomar um sorvete delicioso. E ele havia prometido que não iríamos embora sem recarregar MUITO nosso estoque de Mamuschka.

Mas ainda teríamos o dia todo. Então revisamos nossa lista de coisas não-feitas e foi fácil escolher a dobradinha: Cerro Campanário e Cervejaria Patagônia.

Pegamos um taxi, subimos no teleférico e foi um passeio diferente e bem tranquilo. Ficamos mais ou menos uma hora lá apreciando cada mirante, batendo fotos e dando uma descansada.

Comemos um pouco lá em cima porque estávamos com fome mas sugiro que você não se iluda tanto com as fabulosas promessas da cafeteria do topo: é SUPER simples e nada espetacular gastronomicamente falando.

De lá pegamos outro taxi e fomos para a cervejaria. Nós já conhecíamos a cerveja Patagônia e gostamos bastante mas mesmo assim achamos legal conhecer um ponto físico.

Ele entrega tudo que a marca promete em termos de estilo. A decoração é bastante rústica com uma pegada adventure journey raiz: nas paredes vemos cordas, pranchas antigas de esqui, documentos e fotos antigas e outros artefatos desconhecidos e históricos.

O atendimento era bom e, embora tenhamos demorado para achar uma mesa adequada, realmente confortável (a maioria só parecia ser, porque somos pernudos) valeu a pena a ida até lá.

Porque, veja bem, atendimento bom, lugares legais e diferentes e boas cervejas podemos encontrar em vários lugares. Mas…gente! Aquele sandubão que comemos…sinceramente: foi único!

Devia ter uns 600g de carne de porco desfiada lá dentro e todos os outros ingredientes estavam distribuídos na medida certa, naquele pão sem precedentes. A cerveja, verdade seja dita, virou coadjuvante mesmo.

Gorditos y cansaditos una vez más, ficamos sentados descansando a pança e as pernas até que decidimos partir: todo carnaval tem seu fim, o nosso nos levaria de lá voando perto das 18h e nossas malas estavam longe de estarem prontas.

Esperamos uma eternidade e finalmente chegou o ônibus. Fazer de ônibus os pontos do Cerro Campanário, inclusive, é uma atividade que eu recomendo.

Porque é uma miscelânea de culturas e principalmente se você domina o inglês e o castelhano (o que não era nosso caso) as chances de conhecer pessoas legais são enormes!

Na pior das hipóteses você pode ir curtindo a brisa, o caminho e as conversas nos mais diversos idiomas – e perceber como somos todos tão parecidos mesmo diferentes.

Bom, o preço de tudo isso foi que demoramos mais e precisamos ser focados para não nos atrapalharmos com a hora.

Então descemos no centro, tentamos sem sucesso achar uma camiseta massa que registrasse tudo que amamos da viagem e fomos direto ao Napa Hui descobrir o que que o sorvete de Bariloche tem.

Digo uma coisa: que bom que fomos só no final da viagem. Porque se engordamos horrores sem conhecer os sorvetes, imagina com eles nos acompanhando?

Bota, com certeza, todos os sorvetes que já provei por aqui no chinelo – com todo o respeito. Não vou nem tentar porque nenhuma palavra vai ser capaz de traduzir a delícia que é.

Se nada até aqui te convenceu, vá pelo sorvete. E se nem isso te convenceu, esqueça. Porque quem não gosta de chocolate, música, chopp, carne nem sorvete bom sujeito não é.

Depois aquele salto básico na nossa mais nova chocolateria preferida para recarregar os borso de chocolate amargo com pistache e rumo ao maior desafio da viagem: tomar banho, arrumar e enfiar tudo na mala de novo a tempo de não se atrasar.

Missão cumprida e comprida…mas beleza! Tudo certo. Umas empurradas aqui, umas apertadas acolá. Chegamos com antecedência no aeroporto.

Cansados, porém felizes – como tem que ser!

Por fim…Gracias!

Ufa! Depois de alguns imprevistos e surpresas, posso declarar sem medo de estar mentindo: nossa viagem foi incrível e completa. Ao longo dos sete dias, tudo de maravilhoso que aconteceu compensou os momentos cansativos e/ou desagradáveis.

Mesmo com um planejamento justo pudemos dormir bastante e fazer nada – o que nos trouxe um olhar muito mais preciso sobre cada cenário.

E agradecer é a coisa mais certa a fazer. Porque no início eu estava apenas satisfeita com a decisão de irmos a Bariloche. Depois fiquei muito entusiasmada e criei um alerta mental para não criar muitas expectativas.

Mas tudo que vi superou o pico do que eu imaginava encontrar e nenhuma foto chegou perto de mostrar a beleza destes lugares. Eu não só recomendo como pretendo voltar muitas e muitas vezes!

E você? Conhece Bariloche ou a Patagônia? Conte para gente o que mais gostou do relato ou da sua própria experiência!


Meu nome é Luana, e escrevo também no AssimPassa. Este foi meu relato de viagem especial para o Olho Na Trip! Espero que vocês gostem e possam aproveitar estas dicas para fazer este passeio que considero incrível. Logo estaremos preparando outros posts especiais para você…afinal 2020 está inteirinho disponível para ser aproveitado!

Bariloche – ARG

Alguns podem dizer que, como ela, teríamos outros lugais igualmente encantadores em variadas porções do mundo. Mas estaríamos certos em acreditar que nenhum deles foi a Bariloche – ao menos não na “baixa temporada”. E digo “baixa” porque Bariloche alcançou o que muitos destinos turísticos vêm buscando: movimento a atrações mais que suficientes para o ano todo!

No entanto, não posso falar por outras estações. Posso apenas garantir que, se você gosta de natureza, sossego e boa mesa este é um lugar feito para você.

Principalmente no verão. Bariloche no verão é toda feita de flores. Flores amarelas, roxas, rosas, vermelhas, azuis em muitos formatos. Além disso, conhecer as amigáveis aves nativas da região – facilmente encontrados na praça dos homens Mapuche – é uma pequena delícia bem servida junto ao sol do banco com vista do Nahuel Huapi e montanhas polvilhadas de um gelo que a temperatura não deixa esquecer.

Lindas flores amarelas.

Apesar de não sermos especialistas, esse cenário todo, pode inclusive, harmonizar bem seja com chocolates recém – comprados na Mamushka, Nuerapi e tantas outras agradaveis chocolaterias que encantam aos olhos e paladares atentos, seja um vinho adquirido a preços tentadores em qualquer mercadinho.

A questão verdadeira é que: não parece haver ideias e combinações ruins na Bariloche do verão. Parrilla, cerveja, vinho, chocolate, café, doce de leite e as tradicionais medialunas podem ser bebidos, comidos, adquiridos e combinados entre si sem nenhuma dificuldade e aproveitamento total.

Medialuna indispensável.

Como na maior parte da Argentina, nossos hermanos provam que, fora acusações de serem mais frios e mal-humorados, sabem muito bem a vantagem que a generosidade pode lhes trazer ao servir.

Quilmes de 1 litro viram longnecks nas mãos nativas de quem sabe viver com expansividade. Não espere encontrar um bifezinho tapa dente ao pedir Chorizo em uma parrillaria. Nem “papas” para disafarçar: tudo em grande quantidade e a valores extremamente justos – principalmente se você tem a sorte de cruzar com brasileiros residentes há mais de 30 anos cheios de histórias para contar e dicas incríveis para dar, como foi nosso caso com Maria Lucia, que nos indicou o excelente, aconchegante e quase tabernal “El Boliche del Alberto” – onde o barulho do falatório, dos garçons passando e da carne chiando na parrilla parece formar uma composição musical que aquece a alma enquanto forra o estomago!

Cerveja gelada é bom, ainda mais Quilmes!

É verdade que em Bariloche venta. Mas é verdade também que os cantinhos estão disponíveis a quem desejar – e que no sol barilochense do verão não há vento que vença. É verdade que esta é a epoca do turismo estudantil quando turmas de alunos que acabaram de concluir o colegial desfilam por ai uniformizados ou não, bagunceiros ou não. Mas também temos noruegueses, espanhois, portugueses, japoneses e uma miriade de culturas incrustradas tanto em turistas quanto em locais.

Casal com frio e feliz!

É verdade que o povo mapuche parece ter sido transformado em mero personagem turistico para servir de referência cultural. Que poderia ser melhor visto e representado nas vestes, nos modos, nas paisagens – mas, infelizmente, não se pode ter tudo – o que, de todo modo, ainda parece algo estranho de se dizer de uma cidade que agrada a praticamente todos os perfis de viajantes.

Curitiba – Memorial Ucraniano

Eu não me canso de visitar Curitiba, como também não me canso de falar dela! O último dia 15 de novembro, feriado da proclamação da república eu tava lá na capital paranaense, o dia do meu retorno. E amanheceu um dia lindo, ensolarado, logo, aproveitei para visitar os parque que não consegui ir a semana toda por causa da chuva.

Muitos pontos turísticos eu já conhecia, mas eu nunca tinha ido no Parque Tingui, mais especificamente no Memorial Ucraniano. Um lugar lindo, com uma arquitetura incrível cheio de história sobre a colonização dos Ucranianos em Curitiba e outras cidades do Paraná.

No caminho, passamos por uma rua linda, que serpenteava contornando o parque Tingui, até que chegamos ao portal do Memorial. Uma inundação de flores coloridas me encheram os olhos assim que o carro parou na frente do portal.Tinha bastante movimento no parque e no memorial e estava MUITO quente, então logo entrei para conhecer um pouco daquele lugar.

Portal de entrada para o Memorial Ucraniano.
Ao fundo a casinha de souvenirs.

Passando o portal e o corredor florido, olhando a direita, vê se uma casa típica da arquitetura ucraniana onde funciona a loja de souvenirs. Lá você encontra vários produtos artesanais a venda que podem presentear pessoas queridas ou decorar a sua casa.

Florzinhas lindas!

O memorial conta com uma Réplica da antiga capela de São Miguel, localizada na Serra do Tigre no município de Mallet, no Paraná. Com uma linda cúpula dourada, confeccionada em madeira com estilo bizantino. Lá dentro há uma exposição permanente das famosas pêssankas, lindo ovos pintados a mão. ícones e lindos bordados ucranianos.

Replica da capela de São Miguel.
Quadro retratando as pessânkas.

“Cada província, cada vila na Ucrânia, tem seus próprios símbolos, significados e fórmulas para a confecção dessas pêssankas, que passam de mãe para filha através de gerações.”

Trecho de quadro exposto no museu sobre as pêssankas.

O Memorial possui um palco e uma pêssanka gigante, feita pelo artista Jorge Seratiuk. Algumas manifestações folclóricas e festas típicas da etnia acontecem com apoio da Fundação Cultural de Curitiba e da comunidade ucraniana, como a Bênção dos Alimentos (Sábado de Aleluia), a Festa Nacional da Ucrânia, a Festa da Colheita e a Festa de São Nicolau.

Pessânka gigante aos fundos do mezanino.

Além do memorial, o parque todo é um otimo lugar para passar um dia agradável. Ele conta com quiosques com churrasqueiras, gramado e quadra de esportes

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