Canela amanheceu domingo com geada, meu namorado acordou cedo para ver o fenômeno. Eu como péssima turista (que que tem, não vamos julgar) que sou, fiquei deitada até umas 8:00. Ele voltou empolgado, com geada e os carros congelados, decidi levantar e arrumar as coisas.
Em seguida, fomos até o estacionamento colocar algumas coisas no carro. Vários veículos ainda estavam cobertos por uma camada de gelo e o gramado ao lado da pousada e também e ainda tinha geadas e matinhos congelados. Voltamos para a pousada e nos aconchegamos na sala do café da manhã. Fizemos o checkout e partimos, já com saudades da pousada.
Dali, fomos até às ruínas do cassino, em Canela. Realmente uma ruína e completamente abandonado. Demos meia volta e seguimos para o Container Bistrô, que estava fechado por causa do horário (mas não desperdiçamos o cenário). Saindo de Canela, deparei me com as árvores da rua principal enfeitadas com sombrinhas laranjas, amarelas e vermelhas. Pareciam enormes folhas secas, lindo!
Quase chegando em Gramado, paramos no mirante Belvedere, um mirador que dá uma vista para o Vale do Quilombo. Fizemos o retorno e seguimos para a “Rua Coberta“. Achamos um lugarzinho bom para estacionar, algumas quadras da rua coberta e perto de um parquímetro (aquele próximo ao carro só aceitava dinheiro, mas tem alguns com máquina de cartão). Os lugares que iriamos era a maioria perto, então pegamos umas 3 horas no parquímetro.
Fomos andando (do lado da rua que tinha sol, pelo amor de Deus) até a Paróquia São Pedro, igreja central de Gramado. Estava tendo missa, portanto, não tinha tanto movimento na área externa (chuva de fotos), apesar do horário. Já ao fundo, na fonte do amor eterno, estava cheio de gente, crianças e adultos, casais e famílias.
Atravessamos a rua coberta (sentido paróquia>Banco do Brasil) e seguimos pela rua Garibaldi, como se estivéssemos retornando para o carro e pegamos o caminho até a rua torta. O trajeto que fizemos, levava até o pé da subida da rua torta. Não estava pegando sol, então tiramos umas fotos rápidas e corremos dali. Compramos uns imãs e bem em frente a loja de souvenir, vimos uma praça com um com sol, movimento e um cheiro que nos fez caminhar até lá: a Praça da Etnias.
Ali é incrível, tem feirinha de artesanato, feirinha de produtos coloniais, feira de pães, cucas e biscoitos. Além disso tudo, tem a Casa do Colono, que vende as melhores geleias, compotas, mel, doces, salames, queijos, morangos… Enfim, maravilhoso. Compramos uma geleia de mirtilo (MARAVILHOSA) e uma de morango para levar, e um quentão delicioso e sentamos num dos bancos da varanda, lagarteando no sol até começar a derreter.
A vontade mesmo era de comprar um doce e escorar no balcão dos pães e comer pão com geleia a tarde toda.
Seguimos em direção a Praça Leopoldo Rosenfeldt, passamos pelo Kikito e paramos no lago Joaquina Rita Bier, um outro lago artificial, mais central, com banheiro, áreas para caminhada e onde também acontece show de luzes no natal. Começou a bater a fome, então voltamos para a rua coberta e caçamos um lugar para almoçar. Fomos de fondue de carne na pedra no Neni.
Aproveitamos os 10 minutos de tolerância do parquímetro, terminamos nosso almoço e em seguida fomos pegar o carro para ir até o Lago Negro, o ponto mais distante do centro que escolhemos para ir em Gramado. Pegamos bastante transito chegando lá, então deixamos o carro na primeira vaga que vimos.
O dia estava LINDO para ficar largado na grama do parque do Lago Negro, inclusive, super recomendo tirar uma tarde. Lá, além da estrutura de banheiro, bebedouro, área para caminhada, pedalinho, tem o Restobar (café, restaurante e bar anexo ao parque). Eu achei incrível, pois você pode montar uma cesta de piquenique para aproveitar a tarde no parque. Ah, e os pets são bem vindos!
Uma consideração sobre “Serra Gaúcha – Canela/Gramado”